Hoje vivi uma situação, no mínimo, curiosa, estranha e, ao mesmo tempo, cômica. Enquanto almoçava em um restaurante próximo ao meu trabalho, fui abordada por uma senhora que, de maneira direta, perguntou-me se eu apreciava usar bijuterias. Intrigada, perguntei sobre os preços, ela me respondeu que o brinco mais acessível custava em torno de R$ 35,00, valor que, confesso, considerei elevado para peças tão simples. Ainda assim, decidi, por educação, aceitar ver as peças.
✨ Bem-vindo(a) ao meu espaço literário! ✨ Aqui compartilho palavras que respiram , contos, poesias, reflexões e experiências que transitam entre a realidade e a imaginação. Meu objetivo é transformar sentimentos em histórias, dar voz ao silêncio e criar pontes entre quem escreve e quem lê. Se você ama literatura, se encanta com narrativas que despertam emoção e gosta de descobrir novos mundos por meio das palavras, este é o seu lugar. 💫
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Texto para reflexão
No instante em que começou a retirar os acessórios da bolsa, colocou uma luva descartável, daquelas normalmente usadas para tingir cabelos como as usadas em consultórios odontológicos. Estranhei o gesto, mas ela prontamente explicou que suas mãos estavam sujas. Imaginei, então, que fosse um cuidado higiênico para não manusear as peças com as mãos descobertas, hábito que algumas pessoas incorporaram após a pandemia.
Logo em seguida, ela exibiu os brincos, todos dentro de pequenos saquinhos plásticos individuais. Mais uma vez estranhei, mas bastou observar as cores e o material para perceber que se tratava de bijuterias de baixa qualidade, do tipo que escurece já no primeiro uso. Para não ser indelicada, comentei que já possuía modelos semelhantes e, ao apontar para uma das peças, acabei tocando nela sem querer.
Foi nesse momento que a conversa tomou um rumo desagradável . A senhora perguntou se eu era evangélica; ao responder que não, iniciou um discurso carregado de versículos bíblicos, ressaltando que era evangélica e, por isso, não matava nem roubava. Em tom insistente, afirmou que mencionava aquilo porque eu havia tocado nas bijuterias e que Deus a havia advertido em determinada passagem bíblica. Em outras palavras, insinuou que, por eu não ser “de Deus”, não deveria sequer ter encostado em suas mercadorias.
Fiquei refletindo: como alguém com tal postura pretende comercializar seus produtos? Afinal, se os clientes não podem sequer tocar nas peças, como haveria de vender? E o que faria se uma compradora desejasse provar um brinco ou examiná-lo de perto, fora do plástico?
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